SELL IN E SELL OUT: COMO USAR ESSAS TÉCNICAS PARA MELHORAR A LOGÍSTICA
As empresas podem trabalhar com diversos produtos e serviços e vender para diferentes tipos de clientes. No entanto, mais cedo...
As empresas podem trabalhar com diversos produtos e serviços e vender para diferentes tipos de clientes. No entanto, mais cedo ou mais tarde aquele item será consumido pelo consumidor final razão pela qual você deve atentar ao sell in e sell out.
Essas duas operações definem as transações que ocorrem durante todo o ciclo produtivo e que podem garantir um fluxo contínuo na saída de mercadorias.
O resultado é o aumento das vendas e a redução dos custos, que se transformam em mais vantagem competitiva para o seu negócio.
A questão é: o que esses conceitos exatamente significam e de que forma podem ser adotados na sua empresa?
É o que vamos indicar neste artigo, apresentando ainda as diferenças entre as duas modalidades de operações.
Que tal saber mais?
Acompanhe!
O conceito de sell in e sell out
A melhor forma de explicar esses conceitos é defini-los separadamente. O sell in é a venda realizada ao cliente varejista, que, por sua vez, disponibilizará os itens aos consumidores finais.
Devido a essa característica, o comprador precisa compreender todas as peculiaridades da operação, como preço, manuseio, embalagem e benefícios que o produto trará para o ponto de venda.
Já o sell out é a venda feita diretamente ao cliente final.
Nesse caso é preciso fazer uma oferta adequada, que permita ao consumidor entender quais são as vantagens que determinado item trará após seu consumo.
Para isso é necessário nas preferências do cliente. Por exemplo: ele prefere uma promoção ou uma experiência de compra única?
Pensar sobre isso leva a um desafio constante, que passa por um bom relacionamento com o varejista, em qualquer uma das duas modalidades.
Portanto, é indicado estar sempre em contato com o cliente, saber mais sobre seus hábitos de consumo e expectativas, a fim de que o produto ou serviço corresponda às demandas e necessidades.
As diferenças entre sell in e sell out
A discrepância mais evidente é que o sell in se refere às vendas realizadas para os canais de distribuição.
Isso significa que, nesse caso, a sua empresa se porta como um fornecedor e a operação executada é da modalidade B2B.
Já no sell out a comercialização é feita diretamente para o cliente final, sem haver intermediários.
Nessa situação é necessário ter uma atenção maior com relação às necessidades do consumidor para que ele se sinta satisfeito.
Em resumo, essa é a modalidade B2C.
Apesar dessas divergências, é importante destacar que as duas abordagens podem se mesclar em determinados momentos.
Um mesmo empreendimento, por exemplo, pode executar o sell in e o sell out, dependendo da situação.
Outro ponto relevante é que, para que o produto alcance o consumidor final, geralmente as duas abordagens se unem.
Essa questão pode ser exemplificada da seguinte forma: a Empresa X pode vender para a Empresa Y, estabelecendo uma prática de sell in.
A Empresa Y pode comercializar para o consumidor final, fazendo o sell out. Mas também pode negociar com a Empresa W, firmando um novo sell in.
A importância desses conceitos
Essas duas abordagens são fundamentais para o sucesso dos empreendimentos.
As empresas que trabalham com o sell in devem considerar o fato de que achar um fornecedor é insuficiente.
Também é necessário considerar o alinhamento do item em relação ao público e outros fatores, como valor agregado e embalagem.
Por outro lado, um negócio que use o sell out deve compreender as demandas diretas do consumidor final.
É desse modo que se poderá oferecer produtos e serviços adequados e ajustar as técnicas de venda, conforme o que é necessário.
4 dicas para ter mais eficiência em sell in e sell out
O cuidado com esses processos aproxima os dois lados do ciclo produtivo, que são o varejo e a indústria.
Isso porque o fabricante evita a ruptura do ciclo por falta ou excesso de estoque, além de também enxergar o outro lado com mais transparência e, a partir disso, pode aprimorar suas operações.
Esse objetivo pode ser conquistado a partir de algumas práticas. Confira:
1. Foque o sell out
O desempenho do ciclo produtivo geralmente foca o sell in, mas é preciso mudar essa dinâmica.
O sell out é que deve ser usado para a mensuração de desempenho em todos os estágios da cadeia de suprimentos, porque esse é o momento da efetivação da venda.
2. Planeje a reposição de estoque
O objetivo, aqui, é planejar a produção e a reposição do estoque baseando-se no sell out, ou seja, no consumidor final.
Isso significa que se deve armazenar somente a quantidade adequada de produtos para garantir o aprimoramento da eficiência operacional, a redução de custos e a implantação de promoções para a liberação do espaço.
3. Melhore a qualidade dos relacionamentos
Sua empresa deve manter um bom relacionamento com o consumidor final para compreender suas necessidades, demandas e desejos.
São esses fatores que vão definir as estratégias mais adequadas, o que levará ao maior giro dos produtos no final do ciclo produtivo.
Além disso, o sell in pode fortalecer a relação entre os agentes da cadeia para aprimorar o custo-benefício ao cliente.
4. Use a tecnologia
A ideia é controlar melhor os processos de sell in e sell out, já que as operações possuem vários agentes e dados envolvidos.
Com a tecnologia, os fabricantes conseguem saber como está a saída de produtos no ponto de venda, a fim de fazer um melhor planejamento de produção tomando o sell out como base.
O resultado é uma tomada de decisão mais eficiente.
Assim, fica evidente que o sell in e sell out são duas metodologias interessantes e que devem ser usadas em conjunto.
E você, já usa essas práticas? Aproveite para contar para a gente deixando o seu comentário.
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