MARKETPLACE: ENTENDA COMO ESSAS REDES PODEM POTENCIALIZAR OS SEUS NEGÓCIOS

No cenário atual do e-commerce, os marketplaces ganham importância cada vez maior. Eles são redes de negócios baseadas em plataformas...

por: Fábio Hoinaski

No cenário atual do e-commerce, os marketplaces ganham importância cada vez maior.

Eles são redes de negócios baseadas em plataformas que reúnem no mesmo espaço vendedores e consumidores.

Esses shoppings virtuais agrupam centenas ou até milhares de lojistas dos mais variados segmentos, caracterizando-se pela diversidade de produtos e serviços.

Muitos empresários ainda desconhecem o potencial dos marketplaces para o incremento das vendas em lojas virtuais.

Isso se deve em boa parte ao desconhecimento acerca de como atuam as plataformas.

Descobrir como surgiu e por que houve o boom nesse segmento de vendas nos últimos anos ajuda a entender melhor o cenário.

A ideia de reunir diversos fornecedores em um só espaço e atrair a atenção dos consumidores não é nova.

A criação de marketplaces na internet se dá como evolução natural dos grandes mercados e feiras.

A migração para a web ocorreu graças a fatores como:

  • a consolidação da computação em nuvem,
  • o amadurecimento da internet,
  • a popularização dos smartphones
  • o fortalecimento da infraestrutura voltada para o e-commerce (meios de pagamento, mídias digitais etc).

O nicho de marketplace tem entre suas características principais a reduzida concorrência.

Poucas empresas disputam o mercado, configurando quase um monopólio.

Elas têm alta rentabilidade, garantida pela receita oriunda das comissões recebidas pela intermediação das vendas.

Sua liquidez deriva do grande volume de negócios.

Isso pode ser comprovado pelos resultados financeiros obtidos por companhias como MercadoLivre, Paypal, Ebay ou Yelp – todos casos de sucesso em termos do mercado online.

Mas do que depende o sucesso de um shopping virtual?

O mais importante dos fatores é a multiplicidade de lojistas, produtos e serviços.

A fragmentação da oferta e da demanda funciona como polo de atração de consumidores.

A pessoa acessa o mercado online em busca de uma roupa e, diante de tantas ofertas, acaba comprando também uma ferramenta ou um utensílio doméstico.

Este é um negócio que depende fundamentalmente do volume de vendas e do número de parceiros envolvidos.

O desafio consiste em oferecer diversidade e atrair oferta e demanda para um mesmo espaço.

B2B – O modelo de marketplace que mais se desenvolveu é o voltado para o mercado B2B.

Como garante visibilidade e é aberta, a rede de negócios representa uma excelente oportunidade para pequenas e médias empresas.

Elas passam a ter contato direto com potenciais compradores dos mais diversos setores da atividade econômica:

  • telecomunicações
  • TI
  • construtoras
  • transportadoras
  • operadoras de telefonia
  • muitas outras.

A rede de negócios voltada para o B2B favorece o aumento da oferta de produtos e serviços, além de permitir a negociação acerca das condições e prazos de pagamento.

O mercado online se coloca como espaço de geração de novas receitas para fornecedores no curto e no médio prazo.

Entre os benefícios para os fornecedores que apostam no mercado online, merecem destaque os seguintes pontos:

  •  aumento do volume de pedidos, em decorrência do incremento da carteira de clientes;
  •  aumento da visibilidade do mix de produtos ou serviços;
  •  conquista de novos clientes ocorre com custo menor;
  •  aumento do alcance de atuação do fornecedor, por conta da internet;
  •  diminuição do time market.

Já o comprador obtém os seguintes benefícios:

  •  diminuição das despesas decorrentes da pesquisa de novos fornecedores;
  •  melhoria na capacidade de negociação de preços, prazos de entrega e formas de pagamento;
  •  redução dos custos da transação comercial.

Riscos – Mas a estratégia de e-commerce também tem seus riscos.

O maior deles está na facilidade de que dispõe o consumidor para comparar o preço de um mesmo produto em várias lojas virtuais.

A concorrência dentro do marketplace é acirrada.

Quem não tem competitividade rapidamente perde clientes.

A popularização dos shoppings virtuais é acompanhada de diversificação.

Hoje, o cliente encontra inúmeros modelos de negócio.

Além do formato B2B, o marketplace pode ter os seguintes modelos:

  •  de empresa para consumidor (B2C);
  •  de consumidor para consumidor (C2C);
  •  de empresa para governo (B2G);
  •  de governo para cidadão (G2C).
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