FORNECEDORES: PRINCIPAIS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA AS REDES

A expansão acelerada do comércio eletrônico coloca diversos desafios para as empresas, principalmente no que se refere à automação de...

por: Fábio Hoinaski

A expansão acelerada do comércio eletrônico coloca diversos desafios para as empresas, principalmente no que se refere à automação de processos e ao ganho de produtividade.

Investir em estratégias que cortem custos operacionais nas aquisições se relaciona diretamente com o uso intensivo das redes de fornecedores.

Atualmente, os gestores definem objetivos estratégicos voltados especificamente para as redes de fornecedores.

Em primeiro lugar, buscam agilizar a comunicação com as companhias vendedoras de insumos e matérias-primas.

Nesse contexto marcado pelo uso intensivo de tecnologia, todos os envolvidos vivenciam o desenvolvimento de uma nova cultura empresarial.

Nela, não há espaço para retrabalho ou gasto desnecessário.

Ação colaborativa

A pesquisa desenvolvida pelo Aberdeen Group constatou que 41% das empresas pretendem intensificar a colaboração com os fornecedores, principalmente no que diz respeito à eficácia na comunicação.

Tal parceria começa justamente com a percepção das necessidades dos vendedores de insumos e matérias-primas.

A estrutura de integração oferece vantagens tanto para compradores quanto para vendedores.

A rede cria condições para que o fornecedor aumente o volume de operações baseadas em P2P – ordens de compra, recibos de pagamento, pedidos de alteração etc, aproveitando o potencial da base eletrônica automatizada.

Outro objetivo estratégico aponta para a utilização da rede de fornecedores como instrumento de auditoria operacional.

A automação garante o aumento da transparência nos processos.

Dessa forma, o gestor pode acompanhar todas as etapas da negociação de aquisição, identificando possíveis gargalos e agindo para eliminá-los rapidamente.

A utilização das redes de fornecedores busca ainda a redução de custos e o aumento da eficiência.

A pesquisa apontou que o custo do ciclo completo (da requisição à emissão do pedido) foi de US$ 33,45 para aqueles que não utilizavam a rede. As empresas que trabalharam com a automação do processo registraram valor de US$ 22,30 – economia de 33,33%.

Quanto à eficiência, a avaliação levou em conta o número de dias necessários para o fechamento do ciclo de pedido.

Os não usuários das redes de fornecedores gastavam em média 15,5 dias.

Aqueles que utilizaram sistemas automatizados levaram em média 11,2 dias – redução de 27,7% no tempo dispendido.

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